A eutanásia leva o sofredor, os familiares, o médico e os assistentes à falsa noção de piedade, de caridade, de amor.
É importante entender que o sofrimento, no final da vida na Terra, seja pela doença incurável, seja pelo desgaste natural do corpo físico, é uma das formas de aproveitamento do Espírito em contato com a matéria, resgatando faltas, ou progredindo através do sacrifício. [...] (Juvanir Borges de Souza, Revista Reformador - janeiro/1994)
A eutanásia é um bem, nos casos de moléstia incurável?
O homem não tem o direito de praticar a eutanásia, em caso algum, ainda que a mesma seja a demonstração aparente de medida benfazeja.
A agonia prolongada pode ter finalidade preciosa para a alma e a moléstia incurável pode ser um bem como a única válvula de escoamento das imperfeições do Espírito da vida imortal. Além do mais, os desígnios divinos são insondáveis e a ciência precária dos homens não pode decidir nos problemas transcendentes das necessidades do Espírito. (Emmanuel, O Consolador, pergunta 106)