Em defesa da Vida

Em defesa da Vida

 

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto realizou na quarta-feira (31/08) a 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela vida em Brasília. Na ocasião, foram distribuídos os folhetos produzidos pela FEB "Respeitemos a vida - aborto não!" (ao lado)

 

Ao final da Marcha, foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados um manifesto em favor do Estatudo do Nascituro (saiba mais).

 

A proposta define que a vida começa na concepção. O objetivo é garantir ao nascituro o direito à vida, à saúde, à honra, à integridade física, à alimentação e à convivência familiar.

 

Veja mais informações nos links ao lado.

 

Para saber mais sobre o aborto e suas consequências, leia os textos abaixo e nas laterais desta página.

 

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O conhecimento espírita é complementarmente esclarecedor e consolador:

 

1. Viver é o primeiro de todos os direitos naturais do homem.

Ninguém tem o direito de atentar contra a vida do seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência. (O Livro dos Espíritos, q. 880)

 

2. A matéria é o instrumento de que o Espírito se serve e sobre o qual simultaneamente exerce sua ação. (O Livro dos Espíritos, q. 22-a)

O Espírito encarna para cumprir desígnios divinos e, ao mesmo tempo, vai desenvolvendo-se intelectual e moralmente, através das provas e expiações que a vida terrena lhe enseja. (O Livro dos Espíritos, q. 132)

Pela reencarnação, a justiça divina concede ao Espírito realizar, em novas existências, aquilo que não pôde fazer ou concluir nas existências anteriores. (O Livro dos Espíritos, q. 171, nota)

 

3. A ligação do Espírito à matéria com que irá formar seu corpo físico se dá desde a concepção (O Livro dos Espíritos, q. 334) e é feita através do perispírito, o seu corpo espiritual, fluídico. (O Livro dos Espíritos, q. 135)

 

4. É crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação, porque impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. Quem induz ou obriga ao aborto ou o executa é igualmente responsável espiritualmente. (O Livro dos Espíritos, q. 358)

 

5. O aborto só é aceitável quando o nascimento da criança puser em perigo a vida de sua mãe. (O Livro dos Espíritos, q. 359)

 

6. O aborto eugênico é um erro porque o corpo, deficiente ou não, é sempre valioso instrumento para a evolução do Espírito. (O Livro dos Espíritos, q. 196 e 372)

 

7. O aborto não se justifica nem mesmo na gestação ocasionada por estupro. Espiritualmente, o reencarnante é filho de Deus e não do estuprador, que apenas contribuiu para a formação de seu corpo físico. É inocente da ação agressora. Não deve ser responsabilizado por ela nem vir a sofrer em consequência dela. Muito menos perder seu direito à vida. (O Livro dos Espíritos, q. 203 a 207)

Se, após nascida a criança, a mão não puder ou não quiser criá-la, poderá oferecê-la à adoção. Muitos deseja perfilhar uma criança.

 

8. Além dos prejuízos físicos e psíquicos que costuma trazer à gestante, o aborto delituoso acarreta ainda consequências espirituais. Exemplos:

- O Espírito que sofreu o abortamento pode ficar imantado à gestante em clima de mágoa e angústia ou desejando vingar-se da agressão que não o deixou viver;

- ficar lesada no perispírito, na região correspondente ao centro reprodutor não usado corretamente;

- perda da oportunidade de receber como filho um Espírito amigo e benévolo que viria ajudá-la na encarnação, ou alguém a quem devia ajuda e recomposição por erros anteriores.

 

9. Quem já praticou aborto, ou foi por ele responsável, e quer se recuperar ante as leis divinas, não reincida mais nessa prática e procure fazer o bem. Ex.: favorecer a vida de outras crianças, ajudar outros a viver.

 

“[...] a caridade cobre a multidão dos pecados [...]” (I Pedro 4:8)

 

Trecho do livro "Deixem-me viver", de Therezinha Oliveira